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“Nos próximos anos, assim que acabar o nosso programa, ainda temos um caminho longo para percorrer de garantir a sustentabilidade da economia, das finanças públicas e da área social”, advertiu ainda o governante e líder do PSD.

A questão em torno da reposição de rendimentos surgiu na semana passada, quando, na SIC Notícias, e questionado sobre se o PS quando for Governo repõe os salários, pensões e prestações sociais ao nível de 2011, o conselheiro económico do PS Óscar Gaspar respondeu: “A resposta séria é não. Nem os portugueses imaginariam, nem nunca ouviram do líder do PS nenhuma proposta demagógica para voltarmos a 2011 porque não é possível. As contas públicas portuguesas não o permitem”.

Sobre quando será tomada uma decisão, o responsável dos Correios remeteu para o “terceiro e início do quarto trimestre”, mas ao ser questionado sobre se tratará do anúncio de um projeto ou proposta de criação de um Banco Postal, Francisco de Lacerda apenas disse: “Outras notícias”.

A decisão no STJ também é crucial para o andamento do caso, tanto que na semana passada o BC pediu para ser amicus curiare no processo. Como “amigo da Corte” – termo jurídico que define a entidade com representatividade para manifestar opinião nos autos – o Banco Central quer atuar como um assistente da defesa no caso. Não será parte do processo; estando presente apenas como interessado na causa.

A correção das cadernetas de poupança em relação aos planos econômicos se transformou em um “fantasma” para os bancos e também para o governo, ainda por este ser um ano eleitoral. O Planalto trabalha para que o julgamento dos processos dos planos econômicos só ocorra depois de um cálculo mais preciso das perdas que os bancos sofrerão, em caso de derrota no STF. A avaliação é de que julgamento sem uma definição clara do potencial de perdas para as instituições pode promover um “abalo” no mercado financeiro com prejuízos para a economia. No momento, a tendência dos ministros envolvidos no caso é concordar com o pedido do Executivo.

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,44% para 1,41%, este ano, e segue em 3%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,71 bilhões, em 2014, e segue em US$ 10 bilhões, no próximo ano.

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